Quem nos segue decerto antecipou este balanço de mais um ano. Ano de inverno rigoroso, de boa floração, de ataques sucessivos de míldio e oídio, um verão tórrido, uma vindima sempre alegre. Como se as mãos, que aliviam o peso dos cachos das videiras, fossem de Midas, está todo este vale envolto em açafrão e âmbar, alazarim e coral, mostarda, ocre e ouro. Um ano de aumento de produção, de melhor qualidade, de rejuvenescimento das nossas propriedades, mas também um ano de espera pela concretização dos nossos objectivos que se vão edificando. Nas adegas, e por ora, ainda não na nossa, o vinho está quase pronto a ser provado, o vinho novo, a seiva do chão colhida no acratoforo divino.
domingo, 7 de novembro de 2010
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